domingo, 26 de outubro de 2008

Sobre as Comunidades Virtuais




No artigo "O futuro das comunidades virtuais" ressalta um sentimento que partilho " ... muitas pessoas estão a abandonar os serviços de social networking onde estavam registadas, quer por sentirem que a sua privacidade estava comprometida, quer por ataques de spam e publicidade a que estavam sujeitas".
No entanto, o mundo em que vivemos caminha na direcção da especialização, da filtragem do pensamento, na partilha de interesses comuns e no inexplicável fenómeno que milhões de pessoas gostam de exibir o seu narcisismo com total transparência dos seus gostos pessoais.
Este aspecto tem sido bem aproveitado no mundo dos negócios e cada vez mais em estratégias de marketing dirigidas a comunidades que manifestam interesse por este ou aquele tema.
Na rúbrica deste Blog -"sobre estes temas" podem-se ler vários artigos de opinião sobre o presente e futuro das comunidades virtuais.
Já na educação é crescente a importância dos chamados "Circulos de aprendizagem" onde as aulas passam a ter outro formato:
  • O professor muda para facilitador e mentor
  • Os estudantes tornam-se participantes activos; as discussões tornam-se mais detalhadas e aprofundadas.
  • O acesso a recursos é significativamente expandido
  • O acesso aos professores torna-se igualitário e directo
  • As interacções entre professores aumentam significativamente
  • Há mais tempo para reflectir nas ideias; os estudantes podem explorar/navegar nas redes; expande-se a troca de ideias e pensamentos; a sala de aula torna-se global.

Os educadores encontraram nas comunidades virtuais de aprendizagem uma possibilidade concreta de utilização da força social das comunidades para fins educativos, sobretudo pelo modo como as formas colaborativas permitem abordar tarefas em equipa ou aprender uma nova forma de trabalhar e inclusivamente de pensar. O carácter social da colaboração manifesta-se nelas como tendo a mesma relevância que as aprendizagens cognitivas, o que exige uma reflexão importante sobre os próprios objectivos destas comunidades e da educação. As comunidades virtuais de aprendizagem e outras formas de aprendizagem colaborativa mais conjunturais continuarão a crescer cada vez mais à medida em que a sua operacionalização, tanto tecnológica como pedagógica, se vá tornando menos complexa que na actualidade.

Como se verifica, apenas começou a reflexão sobre a problemática das comunidades e das comunidades virtuais, assim como de outras formas de analisar a actividade conjunta em contextos formalmente educativos e sociais, em geral. O discurso pedagógico e a sua elaboração teórica interessaram-se decididamente pelo assunto, dado terem-se apercebido como o conceito central de aprendizagem se enriqueceu e tornou mais ubíquo, num processo de transformação que mudará também a própria concepção de educação – como parece inevitável nesta sociedade digital em que nos encontramos.

- excertos do artigo - Como as comunidades virtuais de prática e de aprendizagem podem transformar a nossa concepção de educação.

3 comentários:

Administrador disse...

Olá!
Para alterares vai à formatação da imagem no html. Vê se consegues assim.
continuação de bom trabalho.
Sofia

Teresa Felicio disse...

Obrigado Sofia, vou experimentar

Teresa

Teresa Felicio disse...

Caro Prof. António Quintas

Estive a retocar o meu blog. Acho que está um pouco melhor, concorda?

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Aluna da UAB - Disciplina de Educação e Internet